terça-feira, 5 de julho de 2016

Ministração com dança sobre o Brasil em 2014


Sorrir na dança ou não?

Sempre ouvi que durante a dança eu devo sorrir o tempo todo, seja em dança espontânea, ou em coreografia. Não sei se você já reparou em algumas dançarinas que quando estão dançando, parecem que congelam o rosto em uma expressão apenas, parecendo que o corpo fala uma coisa e o rosto outra,  com um aspecto de sorriso forçado.
Por muito tempo eu dancei sem expressão nenhuma, apenas movimentava o corpo, deixando o rosto sempre sério.  Um certo dia, eu fui chamada para fazer uma pequena amostra de como eu dançava, eu dancei sem expressão nenhuma, pois fiquei preocupada com os passos e não pensei no rosto. Então fui orientada a expressar com o meu rosto a dança linda que eu havia feito naquele momento.
Depois quando dancei de novo, dessa vez sorrindo, pois havia aprendido que tinha que sorrir.
Porém esse conceito é errado!
Aprendi, nesses últimos anos que eu não preciso sorrir o tempo todo em uma coreografia. O que eu preciso fazer é extrair a verdade que a letra da música diz! E essa verdade deve ser expressada em nosso corpo, mas também em nosso rosto! Precisamos nos colocar como o personagem da música.
Então se a letra da música fala sobre lutas, meu rosto deve expressar cansaço. Se a letra da música fala sobre renovo, meu rosto deve expressar alívio. Se alegria, sorriso. Se dor, tristeza. Enfim, a mensagem precisa estar fixada em nosso rosto para que as pessoas entendam por completo o que está sendo ministrado.
Existe uma dinâmica bem simples, mas que serve para nos ajudar a usar mais o rosto na dança.
Dinâmica:
coloque uma música, fique na frente do espelho, não dance com o corpo, dance apenas com o rosto, expressando o que a letra diz em sua verdade. Observe suas expressões, veja se você está sendo verdadeiro com a letra da música. Depois disso pode colocar a mesma música, dançando com o rosto e também com o corpo. E veja você mesmo a diferença...